Conheça um pouco da biografia de Dilma Rousseff, pré-candidata à Presidência do PT
Dilma Vana Rousseff nasceu em Belo Horizonte, no dia 14 de dezembro de 1947. Depois de cursar as primeiros anos de estudo em um colégio de freiras para moças, em 1964, ano do golpe militar, Dilma ingressou no Colégio Estadual Central. É nesse colégio misto que ela inicia a militância na Polop (Política Operária), grupo de esquerda com presença no meio estudantil.
Três anos depois, Dilma Rousseff entra na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e entra para o Colina (Comando de Libertação Nacional) que defendia a luta armada. Com o Ato Institucional nº 5, instaurado no governo Costa e Silva, radicalizou a situação política.
Em 1969, Dilma entra na VAR-Palmares e muda-se do Rio de Janeiro para São Paulo. Em janeiro do ano seguinte, ela é presa e torturada pela Oban (Operação Bandeirantes). Cumpre pena de três anos no presídio Tiradentes e, em 1972, volta a Minas Gerais.
A pré-candidata à Presidência ingressou na Faculdade de Ciências Econômicas na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Em 1975, começa a trabalhar na FEE (Fundação de Economia e Estatística), órgão governamental estadual.
Trajetória Política
Dilma se engaja na campanha pela Anistia e ajuda a fundar o PDT no RS. Nos anos 80, ela trabalha na assessoria do partido e pratica intensa militância, atuando nas Diretas Já.
Alceu Collares (PDT-RS) é eleito prefeito de Porto Alegre e nomeia Dilma sua secretária da Fazenda. Depois, ela se torna diretora-geral da Câmara de Vereadores.
No início dos anos 90, Dilma é nomeada presidente da FEE. Em 93, com a eleição de Alceu Collares para o governo do Rio Grande do Sul, assume a Secretaria de Minas, Energia e Comunicação.
Dilma e PT
Aliados, PDT e PT elegem o petista Olívio Dutra ao governo. Dilma, mais uma vez, ocupa a Secretaria de Minas, Energia e Comunicação. Dois anos depois, com o rompimento da aliança, Dilma filia-se ao PT. Ela conclui sua segunda passagem pelo governo gaúcho em novembro de 2002. Um mês antes, Lula havia sido eleito presidente.
O presidente Lula, impressionado com o trabalho realizado na Secretaria gaúcha, a convoca para participar do grupo de transição e anuncia, em 20 de dezembro, que Dilma será a sua ministra de Minas e Energia.
Entre 2003 e 2005, ela comanda uma profunda reformulação, a começar pela criação de um novo marco regulatório para o setor. Novos investimentos privados são atraídos para a construção de usinas hidrelétricas, termelétricas e eólicas.
No dia 21 de junho de 2005, ela é convocada a ocupar a chefia da Casa Civil, consolidando a parceria entre Lula e Dilma.
A partir do segundo mandato, iniciado em janeiro de 2007, Dilma assume a coordenação de programas estratégicos, como o PAC e o Minha Casa, Minha Vida, além da coordenação da Comissão Interministerial encarregada de definir as regras para a exploração do pré-sal.
Em abril de 2009, Dilma enfrenta um câncer linfático. Em setembro, os médicos anunciam que "Dilma Rousseff encontra-se livre de qualquer evidência de linfoma, com estado geral de saúde excelente".
No final de março deste ano, ela lança o PAC 2. Em 03 de abril, Dilma renuncia sua cadeira no Ministério. No dia 20 de fevereiro, o PT lança a pré-candidatura de Dilma Rousseff à Presidência.
Fonte: www.dilmanaweb.com.br
segunda-feira, 19 de abril de 2010
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