Por 20 votos a 7, o pré-candidato não concorre ao Planalto
O presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, anunciou na terça-feira, dia 27, que o partido optou por não ter candidato próprio à sucessão presidencial.
Ciro Gomes não participou da Executiva Nacional na qual foi tomada a decisão já que foi advertido pela direção do partido que sua presença poderia constranger e alterar os votos dos presentes. Campos afirmou que Ciro tratou o assunto “com muita tranqüilidade”. O presidente do PSB defendeu a determinação argumentando que Ciro estaria isolado e poderia prejudicar candidatos do partido ao Senado e aos governos dos Estados. Para o deputado Beto Albuquerque, a decisão estava tomada: “Não adianta dar murro em ponta de faca se 20 Estados dizem não querer”.
Após o anúncio, Ciro publicou em seu site um comunicado no qual discorda da decisão. "A cúpula de meu partido, o PSB, decidiu-se por não me dar a oportunidade de concorrer à Presidência da República. Esta sempre foi uma das possibilidades de desdobramento da minha luta. Aliás, esta sempre foi a maior das possibilidades. Acho um erro tático em relação ao melhor interesse do partido e uma deserção de nossos deveres para com o País", declarou o deputado.
A especulação em torno do apoio do PSB à candidata Dilma Rousseff deve durar até o dia 17 de maio, quando o partido terá uma posição oficial. Para Campos, esse seria o “caminho natural” a ser seguido.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Marina Silva é convidada de quadro novo do CQC
A candidata respondeu perguntas dos cidadãos
O Programa CQC (Custe o que Custar) da TV Bandeirantes deu início ontem a um novo quadro chamado “O Povo Quer Saber”. A pré-candidata à Presidência pelo PV, Marina Silva foi a primeira a participar. Ela respondeu a perguntas sobre temas como aborto e a imagem do Brasil no exterior. Marina falou ainda sobre sua imagem e mencionou o “dono do seu coração”.
O Programa CQC (Custe o que Custar) da TV Bandeirantes deu início ontem a um novo quadro chamado “O Povo Quer Saber”. A pré-candidata à Presidência pelo PV, Marina Silva foi a primeira a participar. Ela respondeu a perguntas sobre temas como aborto e a imagem do Brasil no exterior. Marina falou ainda sobre sua imagem e mencionou o “dono do seu coração”.
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Serra comenta suas propostas no Brasil Urgente
O tucano planeja criar um novo Ministério
O pré-candidato José Serra declarou na segunda-feira, em entrevista ao grupo Bandeirantes de Comunicação, que pretende criar o Ministério da Segurança Pública, caso seja eleito. Segundo Serra, esse órgão seria responsável pelo combate ao crime através de uma nova guarda nacional formada pela união das polícias e das Forças Armadas. O presidenciável não acredita que a função vá interferir no trabalho do Ministério da Justiça.
Sobre seu programa de governo, o pré-candidato ressaltou a necessidade de novas linhas de trens e metrô nas médias e grandes cidades do país. Segundo ele, essa seria uma maneira de planejar melhor o trânsito. Serra afirmou que não pretende interromper as obras do PAC (Projeto de Aceleração do Crescimento), iniciado no governo Lula. O tucano evitou críticas diretas às obras do PAC, mas lembrou que muitas metas deixaram de ser cumpridas.
Ex-ministro da saúde, Serra pretende dar mais atenção à área, que, segundo ele, não mostrou melhoras no governo Lula. “Falta remédio gratuito para a população. O governo precisa dar remédio de graça, além de dinamizar s saúde no Brasil”.
Ainda se referindo ao governo Lula, Serra disse que pretende ampliar o Bolsa Família e aliar ao projeto um novo mecanismo de criação de empregos para jovens atendidos pelo programa.
Serra comentou ainda a atitude do Brasil em relação ao Irã destacando que discorda com a postura adotada. “Temos que manter as relações comerciais, mas o Brasil não deve dar suporte político ao Irã, que é uma ditadura”. Por fim, o tucano revelou que pretende incentivar a adoção de projetos como o Nota Fiscal Paulista, no qual os consumidores podem reaver até 30% dos impostos pagos para aliviar a alta carga tributária.
O ex-governador de São Paulo preferiu não comentar as crises da candidatura de Ciro Gomes (PSB) à Presidência.
O pré-candidato José Serra declarou na segunda-feira, em entrevista ao grupo Bandeirantes de Comunicação, que pretende criar o Ministério da Segurança Pública, caso seja eleito. Segundo Serra, esse órgão seria responsável pelo combate ao crime através de uma nova guarda nacional formada pela união das polícias e das Forças Armadas. O presidenciável não acredita que a função vá interferir no trabalho do Ministério da Justiça.
Sobre seu programa de governo, o pré-candidato ressaltou a necessidade de novas linhas de trens e metrô nas médias e grandes cidades do país. Segundo ele, essa seria uma maneira de planejar melhor o trânsito. Serra afirmou que não pretende interromper as obras do PAC (Projeto de Aceleração do Crescimento), iniciado no governo Lula. O tucano evitou críticas diretas às obras do PAC, mas lembrou que muitas metas deixaram de ser cumpridas.
Ex-ministro da saúde, Serra pretende dar mais atenção à área, que, segundo ele, não mostrou melhoras no governo Lula. “Falta remédio gratuito para a população. O governo precisa dar remédio de graça, além de dinamizar s saúde no Brasil”.
Ainda se referindo ao governo Lula, Serra disse que pretende ampliar o Bolsa Família e aliar ao projeto um novo mecanismo de criação de empregos para jovens atendidos pelo programa.
Serra comentou ainda a atitude do Brasil em relação ao Irã destacando que discorda com a postura adotada. “Temos que manter as relações comerciais, mas o Brasil não deve dar suporte político ao Irã, que é uma ditadura”. Por fim, o tucano revelou que pretende incentivar a adoção de projetos como o Nota Fiscal Paulista, no qual os consumidores podem reaver até 30% dos impostos pagos para aliviar a alta carga tributária.
O ex-governador de São Paulo preferiu não comentar as crises da candidatura de Ciro Gomes (PSB) à Presidência.
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sexta-feira, 23 de abril de 2010
Ciro Gomes continua na disputa
Eduardo Campos nega desistência
Após especulações sobre a possível desistência da candidatura de Ciro Gomes à Presidência, o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos saiu a público para negar as declarações. "Quem disser que está decidido está mentindo. [..] Está chutando, está sendo mal informado", afirmou.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o PSB deve anunciar na próxima terça-feira que Ciro Gomes não será candidato. Até lá, o partido estuda uma possível aliança com o PT. Para Roberto Amaral, vice-presidente do PSB, a prioridade do partido seria eleger uma bancada parlamentar maior e apoiar os candidatos do governo. "Hoje o partido tem condições de ter candidato próprio e de não ter. A questão é que vamos avaliar todos os fatores e chegar a uma decisão consensual. Não tem nenhuma chance de adiarmos nada, a decisão sai na terça-feira", afirma Amaral.
O deputado Ciro Gomes nega ter desistido. Segundo a sua assessoria, Ciro considera sua postulação importante para o partido e para o País e “jamais desistirá de concorrer à Presidência. Se o seu partido decidir por não apresentar candidatura própria que assuma o ônus da decisão, a qual ele aceitará e respeitará como filiado".
Fontes:
http://tinyurl.com/FOLHAcirogomes
http://tinyurl.com/UOLcirogomes
http://tinyurl.com/agenciabrasilcirogomes
Após especulações sobre a possível desistência da candidatura de Ciro Gomes à Presidência, o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos saiu a público para negar as declarações. "Quem disser que está decidido está mentindo. [..] Está chutando, está sendo mal informado", afirmou.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o PSB deve anunciar na próxima terça-feira que Ciro Gomes não será candidato. Até lá, o partido estuda uma possível aliança com o PT. Para Roberto Amaral, vice-presidente do PSB, a prioridade do partido seria eleger uma bancada parlamentar maior e apoiar os candidatos do governo. "Hoje o partido tem condições de ter candidato próprio e de não ter. A questão é que vamos avaliar todos os fatores e chegar a uma decisão consensual. Não tem nenhuma chance de adiarmos nada, a decisão sai na terça-feira", afirma Amaral.
O deputado Ciro Gomes nega ter desistido. Segundo a sua assessoria, Ciro considera sua postulação importante para o partido e para o País e “jamais desistirá de concorrer à Presidência. Se o seu partido decidir por não apresentar candidatura própria que assuma o ônus da decisão, a qual ele aceitará e respeitará como filiado".
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terça-feira, 20 de abril de 2010
Marina Silva – A candidata coringa
A polêmica candidata foge dos padrões e se consagra na corrida
Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima nasceu em 1958, em Breu Velho, no Acre. Alfabetizou-se aos 16 anos, em Rio Branco. Conseguiu seu primeiro nessa época, como empregada doméstica. Dez anos depois, Marina se formaria em História pela Universidade Federal do Acre. Começou a atuar na política em movimentos de bairro e também no movimento dos seringueiros, além de ser participante das comunidades Eclesiais de Base. Em 1984, participou da fundação da CUT no Acre. Assumiu a vice-coordenadoria da entidade, que tinha como coordenador Chico Mendes.
Trajetória Política
Em 1985, Marina filia-se ao PT, o Partido dos Trabalhadores. Três anos depois, é eleita vereadora em Rio Branco. Depois disso, ainda foi deputada estadual e, em 1994, tornou-se a senadora mais jovem do país, aos 36 anos. Dois anos depois, ela recebe o Prêmio Goldman de Meio Ambiente, por sua atividade ambientalista ligada à comunidade.
Em 2002, ela se reelege senadora. Sete anos depois, em 2009, Marina sai do PT por discordar de suas políticas em relação à questão ambiental. Filia-se ao partido Verde. Dois anos antes, recebe o prêmio Champions of the Earth da ONU. O prêmio, concedido a seis outras personalidades (o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore; o príncipe Hassan Bin Talal, da Jordânia; Jacques Rogge, do Comitê Olímpico Internacional (COI); Cherif Rahmani, da Argélia; Elisea “Bebet” Gillera Gozun, das Filipinas, e Viveka Bohn, da Suécia) foi concedido pelo trabalho de Marina pela proteção da Floresta Amazônica. Ministra do Meio Ambiente de Lula desde 2003, Marina sai do cargo em maio de 2008, quando assume Carlos Minc. Tornou-se candidata à Presidência pelo PV em 2010.
Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima nasceu em 1958, em Breu Velho, no Acre. Alfabetizou-se aos 16 anos, em Rio Branco. Conseguiu seu primeiro nessa época, como empregada doméstica. Dez anos depois, Marina se formaria em História pela Universidade Federal do Acre. Começou a atuar na política em movimentos de bairro e também no movimento dos seringueiros, além de ser participante das comunidades Eclesiais de Base. Em 1984, participou da fundação da CUT no Acre. Assumiu a vice-coordenadoria da entidade, que tinha como coordenador Chico Mendes.
Trajetória Política
Em 1985, Marina filia-se ao PT, o Partido dos Trabalhadores. Três anos depois, é eleita vereadora em Rio Branco. Depois disso, ainda foi deputada estadual e, em 1994, tornou-se a senadora mais jovem do país, aos 36 anos. Dois anos depois, ela recebe o Prêmio Goldman de Meio Ambiente, por sua atividade ambientalista ligada à comunidade.
Em 2002, ela se reelege senadora. Sete anos depois, em 2009, Marina sai do PT por discordar de suas políticas em relação à questão ambiental. Filia-se ao partido Verde. Dois anos antes, recebe o prêmio Champions of the Earth da ONU. O prêmio, concedido a seis outras personalidades (o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore; o príncipe Hassan Bin Talal, da Jordânia; Jacques Rogge, do Comitê Olímpico Internacional (COI); Cherif Rahmani, da Argélia; Elisea “Bebet” Gillera Gozun, das Filipinas, e Viveka Bohn, da Suécia) foi concedido pelo trabalho de Marina pela proteção da Floresta Amazônica. Ministra do Meio Ambiente de Lula desde 2003, Marina sai do cargo em maio de 2008, quando assume Carlos Minc. Tornou-se candidata à Presidência pelo PV em 2010.
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José Serra – A segunda experiência
O candidato do PSDB entra outra vez na disputa
Nascido no tradicional bairro da Mooca a 19 de março de 1942, José Serra é filho do vendedor de frutas Francesco Serra e de Serafina Chirico Serra. Em 1960 ingressou na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Envolveu-se com o movimento estudantil e foi eleito presidente da União Estadual dos Estudantes, apoiado por José Carlos Seixas, um dos líderes da Juventude Universitária Católica. Três anos depois, concorreu e venceu a disputa pela presidência da União Nacional dos Estudantes, a UNE. A entidade tinha, na época, reconhecimento de partido e deu a Serra a oportunidade de contato com políticos como o então presidente João Goulart.
Quando acontece o golpe militar, Serra é obrigado a procurar abrigo na casa de amigos, sem contatos nem mesmo com a família. Os militares põem fogo na sede da UNE e Serra refugia-se na embaixada da Bolívia por três meses. Em seguida, foge para a Bolívia e posteriormente para França, interrompendo seus estudos em Engenharia. Retornou ao Brasil em março de 1965, mas em pouco tempo teve de se exilar novamente, dessa vez no Chile. Lá, graduou-se em Economia e casou-se com a bailarina e psicóloga Sylvia Mónica Allende Ledezma, com quem teve dois filhos: Verônica, em 1969 e Luciano, em 1973.
Em 1972, concluiu seu mestrado na Escolatina (Escola de Pós-Graduação em Economia da Universidade do Chile), pouco tempo antes do golpe de Augusto Pinochet. Na época, Serra auxiliou na fuga de perseguidos políticos e foi preso no aeroporto. Quando liberado, escondeu-se na embaixada da Itália como protegido político. Em seguida, mudou-se com a família para os Estados Unidos, onde fez outro mestrado e também um doutorado em Ciências Econômicas na Universidade de Cornell. Trabalhou como professor convidado no Instituto para Estudos Avançados em Princeton, New Jersey, até 1978.
Trajetória Política
Serra volta ao país antes da Lei da Anistia, em 1979. Ainda sem direitos políticos, auxiliou nas campanhas e Fernando Henrique Cardoso pelo Senado e de Franco Montoro pelo Governo do Estado de São Paulo, que o convidou a assumir a Secretaria de Planejamento. Elegeu-se deputado em 1986 e reeleito em 1990. Ajudou a fundar o Partido da Social Democracia Brasileira, PSDB, em 1988. Dois anos depois, foi eleito senador, mas saiu do cargo para assumir o Ministério do Planejamento. Ficou em terceiro na eleição para Prefeitura de São Paulo e, com isso, retornou ao Senado.
De 1998 a 2002, foi ministro da Saúde e implantou a lei de incentivo aos medicamentos genéricos. Perdeu a eleição de presidente para Luiz Inácio Lula da Silva. Assumiu no ano seguinte, a Presidência nacional do PSDB, mas saiu no ano seguinte para tornar-se prefeito da cidade de São Paulo. Em 2006, deixou o cargo para assumir o Governo do Estado, mesmo tendo assinado um tratado de que não sairia da Prefeitura após ser eleito.
Em abril desse ano, José Serra deixou o Governo nas mãos de seu vice, Alberto Goldman, para tornar-se o candidato do PSDB à Presidência.
Nascido no tradicional bairro da Mooca a 19 de março de 1942, José Serra é filho do vendedor de frutas Francesco Serra e de Serafina Chirico Serra. Em 1960 ingressou na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Envolveu-se com o movimento estudantil e foi eleito presidente da União Estadual dos Estudantes, apoiado por José Carlos Seixas, um dos líderes da Juventude Universitária Católica. Três anos depois, concorreu e venceu a disputa pela presidência da União Nacional dos Estudantes, a UNE. A entidade tinha, na época, reconhecimento de partido e deu a Serra a oportunidade de contato com políticos como o então presidente João Goulart.
Quando acontece o golpe militar, Serra é obrigado a procurar abrigo na casa de amigos, sem contatos nem mesmo com a família. Os militares põem fogo na sede da UNE e Serra refugia-se na embaixada da Bolívia por três meses. Em seguida, foge para a Bolívia e posteriormente para França, interrompendo seus estudos em Engenharia. Retornou ao Brasil em março de 1965, mas em pouco tempo teve de se exilar novamente, dessa vez no Chile. Lá, graduou-se em Economia e casou-se com a bailarina e psicóloga Sylvia Mónica Allende Ledezma, com quem teve dois filhos: Verônica, em 1969 e Luciano, em 1973.
Em 1972, concluiu seu mestrado na Escolatina (Escola de Pós-Graduação em Economia da Universidade do Chile), pouco tempo antes do golpe de Augusto Pinochet. Na época, Serra auxiliou na fuga de perseguidos políticos e foi preso no aeroporto. Quando liberado, escondeu-se na embaixada da Itália como protegido político. Em seguida, mudou-se com a família para os Estados Unidos, onde fez outro mestrado e também um doutorado em Ciências Econômicas na Universidade de Cornell. Trabalhou como professor convidado no Instituto para Estudos Avançados em Princeton, New Jersey, até 1978.
Trajetória Política
Serra volta ao país antes da Lei da Anistia, em 1979. Ainda sem direitos políticos, auxiliou nas campanhas e Fernando Henrique Cardoso pelo Senado e de Franco Montoro pelo Governo do Estado de São Paulo, que o convidou a assumir a Secretaria de Planejamento. Elegeu-se deputado em 1986 e reeleito em 1990. Ajudou a fundar o Partido da Social Democracia Brasileira, PSDB, em 1988. Dois anos depois, foi eleito senador, mas saiu do cargo para assumir o Ministério do Planejamento. Ficou em terceiro na eleição para Prefeitura de São Paulo e, com isso, retornou ao Senado.
De 1998 a 2002, foi ministro da Saúde e implantou a lei de incentivo aos medicamentos genéricos. Perdeu a eleição de presidente para Luiz Inácio Lula da Silva. Assumiu no ano seguinte, a Presidência nacional do PSDB, mas saiu no ano seguinte para tornar-se prefeito da cidade de São Paulo. Em 2006, deixou o cargo para assumir o Governo do Estado, mesmo tendo assinado um tratado de que não sairia da Prefeitura após ser eleito.
Em abril desse ano, José Serra deixou o Governo nas mãos de seu vice, Alberto Goldman, para tornar-se o candidato do PSDB à Presidência.
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segunda-feira, 19 de abril de 2010
Dilma Rousseff - A escolhida de Lula
Conheça um pouco da biografia de Dilma Rousseff, pré-candidata à Presidência do PT
Dilma Vana Rousseff nasceu em Belo Horizonte, no dia 14 de dezembro de 1947. Depois de cursar as primeiros anos de estudo em um colégio de freiras para moças, em 1964, ano do golpe militar, Dilma ingressou no Colégio Estadual Central. É nesse colégio misto que ela inicia a militância na Polop (Política Operária), grupo de esquerda com presença no meio estudantil.
Três anos depois, Dilma Rousseff entra na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e entra para o Colina (Comando de Libertação Nacional) que defendia a luta armada. Com o Ato Institucional nº 5, instaurado no governo Costa e Silva, radicalizou a situação política.
Em 1969, Dilma entra na VAR-Palmares e muda-se do Rio de Janeiro para São Paulo. Em janeiro do ano seguinte, ela é presa e torturada pela Oban (Operação Bandeirantes). Cumpre pena de três anos no presídio Tiradentes e, em 1972, volta a Minas Gerais.
A pré-candidata à Presidência ingressou na Faculdade de Ciências Econômicas na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Em 1975, começa a trabalhar na FEE (Fundação de Economia e Estatística), órgão governamental estadual.
Trajetória Política
Dilma se engaja na campanha pela Anistia e ajuda a fundar o PDT no RS. Nos anos 80, ela trabalha na assessoria do partido e pratica intensa militância, atuando nas Diretas Já.
Alceu Collares (PDT-RS) é eleito prefeito de Porto Alegre e nomeia Dilma sua secretária da Fazenda. Depois, ela se torna diretora-geral da Câmara de Vereadores.
No início dos anos 90, Dilma é nomeada presidente da FEE. Em 93, com a eleição de Alceu Collares para o governo do Rio Grande do Sul, assume a Secretaria de Minas, Energia e Comunicação.
Dilma e PT
Aliados, PDT e PT elegem o petista Olívio Dutra ao governo. Dilma, mais uma vez, ocupa a Secretaria de Minas, Energia e Comunicação. Dois anos depois, com o rompimento da aliança, Dilma filia-se ao PT. Ela conclui sua segunda passagem pelo governo gaúcho em novembro de 2002. Um mês antes, Lula havia sido eleito presidente.
O presidente Lula, impressionado com o trabalho realizado na Secretaria gaúcha, a convoca para participar do grupo de transição e anuncia, em 20 de dezembro, que Dilma será a sua ministra de Minas e Energia.
Entre 2003 e 2005, ela comanda uma profunda reformulação, a começar pela criação de um novo marco regulatório para o setor. Novos investimentos privados são atraídos para a construção de usinas hidrelétricas, termelétricas e eólicas.
No dia 21 de junho de 2005, ela é convocada a ocupar a chefia da Casa Civil, consolidando a parceria entre Lula e Dilma.
A partir do segundo mandato, iniciado em janeiro de 2007, Dilma assume a coordenação de programas estratégicos, como o PAC e o Minha Casa, Minha Vida, além da coordenação da Comissão Interministerial encarregada de definir as regras para a exploração do pré-sal.
Em abril de 2009, Dilma enfrenta um câncer linfático. Em setembro, os médicos anunciam que "Dilma Rousseff encontra-se livre de qualquer evidência de linfoma, com estado geral de saúde excelente".
No final de março deste ano, ela lança o PAC 2. Em 03 de abril, Dilma renuncia sua cadeira no Ministério. No dia 20 de fevereiro, o PT lança a pré-candidatura de Dilma Rousseff à Presidência.
Fonte: www.dilmanaweb.com.br
Dilma Vana Rousseff nasceu em Belo Horizonte, no dia 14 de dezembro de 1947. Depois de cursar as primeiros anos de estudo em um colégio de freiras para moças, em 1964, ano do golpe militar, Dilma ingressou no Colégio Estadual Central. É nesse colégio misto que ela inicia a militância na Polop (Política Operária), grupo de esquerda com presença no meio estudantil.
Três anos depois, Dilma Rousseff entra na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e entra para o Colina (Comando de Libertação Nacional) que defendia a luta armada. Com o Ato Institucional nº 5, instaurado no governo Costa e Silva, radicalizou a situação política.
Em 1969, Dilma entra na VAR-Palmares e muda-se do Rio de Janeiro para São Paulo. Em janeiro do ano seguinte, ela é presa e torturada pela Oban (Operação Bandeirantes). Cumpre pena de três anos no presídio Tiradentes e, em 1972, volta a Minas Gerais.
A pré-candidata à Presidência ingressou na Faculdade de Ciências Econômicas na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Em 1975, começa a trabalhar na FEE (Fundação de Economia e Estatística), órgão governamental estadual.
Trajetória Política
Dilma se engaja na campanha pela Anistia e ajuda a fundar o PDT no RS. Nos anos 80, ela trabalha na assessoria do partido e pratica intensa militância, atuando nas Diretas Já.
Alceu Collares (PDT-RS) é eleito prefeito de Porto Alegre e nomeia Dilma sua secretária da Fazenda. Depois, ela se torna diretora-geral da Câmara de Vereadores.
No início dos anos 90, Dilma é nomeada presidente da FEE. Em 93, com a eleição de Alceu Collares para o governo do Rio Grande do Sul, assume a Secretaria de Minas, Energia e Comunicação.
Dilma e PT
Aliados, PDT e PT elegem o petista Olívio Dutra ao governo. Dilma, mais uma vez, ocupa a Secretaria de Minas, Energia e Comunicação. Dois anos depois, com o rompimento da aliança, Dilma filia-se ao PT. Ela conclui sua segunda passagem pelo governo gaúcho em novembro de 2002. Um mês antes, Lula havia sido eleito presidente.
O presidente Lula, impressionado com o trabalho realizado na Secretaria gaúcha, a convoca para participar do grupo de transição e anuncia, em 20 de dezembro, que Dilma será a sua ministra de Minas e Energia.
Entre 2003 e 2005, ela comanda uma profunda reformulação, a começar pela criação de um novo marco regulatório para o setor. Novos investimentos privados são atraídos para a construção de usinas hidrelétricas, termelétricas e eólicas.
No dia 21 de junho de 2005, ela é convocada a ocupar a chefia da Casa Civil, consolidando a parceria entre Lula e Dilma.
A partir do segundo mandato, iniciado em janeiro de 2007, Dilma assume a coordenação de programas estratégicos, como o PAC e o Minha Casa, Minha Vida, além da coordenação da Comissão Interministerial encarregada de definir as regras para a exploração do pré-sal.
Em abril de 2009, Dilma enfrenta um câncer linfático. Em setembro, os médicos anunciam que "Dilma Rousseff encontra-se livre de qualquer evidência de linfoma, com estado geral de saúde excelente".
No final de março deste ano, ela lança o PAC 2. Em 03 de abril, Dilma renuncia sua cadeira no Ministério. No dia 20 de fevereiro, o PT lança a pré-candidatura de Dilma Rousseff à Presidência.
Fonte: www.dilmanaweb.com.br
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Planaltinando: a explicação
Os desafios das autoras
Ano de eleição é sempre igual: tentativa após tentativa de ensinar aos cidadãos o poder do voto. Já que o voto é obrigatório, por que não fazê-lo de modo consciente? O “Rumo ao Planalto”, esse blog que você lê agora, percebeu que não adianta só reclamar de eleitor-aprendiz. É preciso ajudá-lo. Com a eleição a alguns meses, o objetivo é destrinchar os programas de cada candidato ao cargo de maior importância e visibilidade do país: a presidência. Os posts apresentarão, de forma resumida e temática, as promessas dos presidenciáveis – que depois você pode comparar entre si – e os principais focos de ação. É uma maneira prática de te ajudar a escolher o melhor para o país pelos próximos quatro anos. Aproveite aquele intervalo do trabalho, a hora da janta das crianças ou a corridinha na esteira e fique por dentro do que vem por aí. Prepare-se, pois foi dada a largada.
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